Turismo

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LOCAIS A VISITAR

 

•  Ponte histórica

•  Ribeira de Odiaxere

•  Barragem da Bravura

•  Meia praia ou São Roque

•  Moinho de Odiáxere

 

•  Barragem da Bravura

A Barragem da Bravura, ou Barragem de Odiáxere, na Ribeira de Odiáxere, integra a bacia hidrográfica das ribeiras do Barlavento Algarvio e está destinada ao aproveitamento hidroagrícola. Situada na zona sul da serra de Espinhaço de Cão, entre a zona serrana algarvia e a bacia sedimentar do Barlavento, reparte-se pelas freguesias de Bensafrim, no município de Lagos, e Marmelete, no município de Monchique

 

•  Ria de Alvor

A Ria de Alvor localiza-se no barlavento algarvio, entre as cidades de Portimão e Lagos. Forma um amplo e complexo sistema estuarino, para o qual drenam as ribeiras de Odeáxere e Arão, a poente; e as ribeiras do Farelo e Torre, a nascente, com origem nas Serras de Monchique e Espinhaço de Cão.  A zona lagunar encontra-se separada e protegida do mar por duas línguas de areia, a Praia de Alvor a nascente e a Meia-Praia a poente, rodeando dois promontórios, a Quinta da Rocha e a Abicada. 

Os seus 1700 hectares compreendem o estuário, dunas, sapais e salinas, bem como as penínsulas da Quinta da Rocha e da Abicada com os seus habitats mistos de mato, floresta e agricultura. 

Foi designada sítio da rede Natura 2000 devido à presença de espécies e habitats prioritários, a nível europeu. Apesar de ser uma zona relativamente pequena no âmbito da Rede Natura 2000 em Portugal, deve ser reconhecido à Ria de Alvor o seu elevado valor intrínseco, em termos de biodiversidade: a existência de 19 habitats de interesse comunitário, incluindo três habitats prioritários (lagunas costeiras; estepes salgadas mediterrânicas; dunas fixas com vegetação herbácea).

 

•  Forte da Meia praia

Forte da segunda metade do séc. XVII, construído por ordem de D. Nuno da Câmara, Conde de Pontével, enquanto Governador do Algarve. Fica isolado, no cimo de um pequeno monte, no extenso areal da Meia Praia e junto à orla marítima. Arquitectura militar, maneirista, tipologicamente similar ao Forte da Ponta da Bandeira. Integrado no plano de defesa da baía de Lagos, com a sua artilharia em conjunto com as canhoeiras de Lagos e das 6 baterias ao longo da baía, garantia a cobertura e reforço na defesa da embocadura da ribeira de Bensafrim e praias adjacentes. O terramoto de 1755 causou desmoronamentos em diversas zonas do forte, tendo servido como Posto da Guarda-Fiscal até entrar em decadência. Do terraço, avista-se a baia e a Praia de São Roque (chamada meia-praia) é soberba.

 

•  Igreja Matriz de Odiáxere

A igreja Matriz de Odiáxere é um dos templos construídos na órbita do Manuelino de Lagos, e um dos que melhor revela a qualidade dos arquitectos, planos e motivos decorativos empregues neste tardio e regional foco artístico. O portal principal é a principal peça do conjunto, de arco de volta perfeita, a lembrar o portal da Sala do Refeitório do Convento de Nossa Senhora da Conceição de Beja (RAMOS, 1996, p.92). O intradorso é profusamente decorado por motivos entrelaçados, enquanto que um elegante cairel ocupa toda a bandeira do arco, motivo menos comum no Manuelino algarvio, mas perfeitamente integrado na corrente tardo-gótica, como se comprova pela sua ampla utilização no Mosteiro da Batalha, ainda na primeira metade do século XV.

Variam muito as opiniões acerca da origem da localidade, sendo certo que os vestígios de ocupação humana identificados na freguesia remontam à Pré-História. José de Jesus Martins acredita que o templo que hoje podemos observar é o resultado de múltiplas transformações de um primitivo monumento construído durante o domínio árabe (MARTINS, 1995, p.50), mas nenhum elemento cronologicamente tão recuado foi, até ao momento, encontrado. O facto de a capela-mor possuir exteriormente arcadas cegas bem pronunciadas, de arco de volta perfeita, assentes em poderosas colunas-contrafortes, faz pensar na reutilização de um anterior edifício, mas o facto é que parecem ser típicos torreões de época manuelina e de tradição mudéjar, característicos de algumas das mais importantes construções do ciclo manuelino do Sul do país (em especial do Alentejo).

No reinado de D. Manuel, Odiáxere viveu uma época de esplendor, que a campanha construtiva da igreja matriz tão singularmente simboliza. Nos séculos seguintes, o templo foi amplamente modificado, mas a qualidade artística dessas reformulações nunca atingiu o mérito da do período manuelino.

De 1677 é uma lápide que se conserva associada à igreja, que deve corresponder a uma remodelação então efectuada (MARTINS, 1995, p.51). Ainda que desconheçamos, por completo, os trabalhos efectuados no século XVII, colocamos a hipótese de se ter tratado de uma obra de reformulação arquitectónica e espacial, que preparou o enriquecimento do interior com um retábulo e os painéis de azulejos azuis e brancos. Estes elementos barrocos conservam-se apenas parcialmente: do retábulo, chegaram até nós duas colunas pseudo-salomónicas e o sacrário (LAMEIRA, 2000, p.169); do revestimento azulejar, alguns silhares. No entanto, é possível datá-los da primeira metade do século XVIII, pouco depois da data referida na lápide e coincidindo com o momento de maior expansão deste tipo de obras. À primeira metade do século XVIII corresponde ainda um Crucifixo em marfim, de tradição indo-portuguesa, actualmente na sacristia. 

No século XIX deram-se grandes transformações, especialmente na fachada principal, datando dessa altura a radical reformulação da empena e a reconstrução da torre sineira.

 

EVENTOS ANUAIS

Festival Nacional de Folclore e Etnografia de Odiáxere

Feira do Gado em Odiáxere

 

PADROEIRA

Nossa Senhora da Conceição

 

Nossa Senhora da Conceição. O dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio IX, em 1854, com a bula Ineffabilis. Em Portugal, o culto foi oficializado por Dom João IV, primeiro rei da dinastia de Bragança, que fora aclamado a 1 de Dezembro de 1640, aquando do início da festa da Imaculada Conceição. Seis anos depois, com a aprovação das Cortes de Lisboa, o rei dedicou à Virgem Imaculada o reino português. O solar da padroeira é Vila Viçosa, que deu seu nome a uma ordem honorífica instituída por Dom João VI em 1818, com a denominação de Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

2984

Habitantes

31,85

Área/km2

93,7

Habitantes/km2